Hoje apetece-me publicar aqui alguns poemas que fiz, numa altura da minha vida muito dedicada à escrita.
O Amor tem destas coisas! Aqui fica um cheirinho...
"Amor, este sentimento
desvairado, que me mata por dentro,
que me faz chorar e sofrer
por o tempo não o querer!
Amor, lágrimas salgadas,
tristes e amarguradas,
que me correm pela face...
como se este amor matasse!
Amor, gemidos em surdina,
no orvalho da matina,
por amar quem não me ama,
por sofrer por quem me engana!
Amor, triste e sofredor,
doído, cerrado, mas acolhedor.
E no meio de tanta dor
não consigo parar de sentir este amor!
Amor, nem sempre amado,
nem sempre desejado,
mas muito bem vivido.
Mesmo sendo tão sofrido!"
Cacém, 07/01/1995
"A minha alma
é um tudo que é um nada,
às vezes calma,
outras vezes agitada.
Sempre distante
deste nosso mundo,
no ar é viajante
a cada segundo.
Às vezes fria,
mas quente por dentro,
e sempre vazia
a cada momento!"
Bagheria, 12/03/1994
"Se eu pudesse sorrir...
se eu pudesse sonhar...
se eu pudesse sentir...
se eu pudesse amar...
Então eu sorria,
sonhava e sentia.
Amava e dizia
como é bom te encontrar!"
Lisboa, 12/11/2002
"Quem me dera te abraçar de novo...
Poder olhar os teus olhos doces e meigos...
Brincar contigo e ver-te sorrir.
E tu encontrares no meu colo o aconchego que te falta...
Sentir que me dizes um sem fim de coisas, mesmo sem falares.
E agora que estás longe, busco em ti a razão da minha vida...
Saber que tu és feliz faz-me feliz!"
Lisboa, 12/11/2002
30.5.06
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