Tinha 13 anos quando escrevi o meu primeiro poema. Sempre gostei muito de escrever e ler, devorava livros como se não houvesse amanhã, mas nunca tinha escrito nada que me fizesse estremecer!
Tenho alma de poeta, escrevo sobretudo quando estou em baixo, ou triste, ou melancólica...
Raros poemas fogem ao tema do Amor, mas se este é o sentimento mais importante, do que me envergonhar?!
Durante uma década (ou mais) escondi uma pasta carregadinha de poesia. Tinha vergonha, porque são os meus sentimentos, é toda uma adolescência ali... e hoje, felizmente, já consigo lê-los e dá-los a ler a outros.
No fundo, sempre me senti patética, por sentir aquelas coisas todas, por ter vivido uma adolescência enfiada em casa a escrever, quando os meus colegas íam sair.
Mas hoje não me importo nada!
Possivelmente não seria a Sofia que sou hoje se não tivesse amado daquela maneira, se não tivesse descarregado na escrita o que me ía na alma e no coração.
Tenho a perfeita consciência que, ao imortalizar na escrita certos amores, eles me pertencerão sempre... fui eu que os vivi, mesmo só daquela maneira, e quando releio toda a pasta ainda hoje consigo recordar-me da angústia mas também da felicidade que é sofrer-se por Amor.
Para além das paixões próprias de uma adolescente sonhadora, também cheguei a escrever sobre temas importantes, como o caso da droga, porque vi muitos jovens enveredarem por esse caminho tortuoso, e, até, muitos acabarem por desaparecer.
Se a minha vida fosse um pouco diferente, logisticamente falando, haveriam períodos de tempo em que me fecharia em casa a escrever como uma doida, a desenhar - uma outra paixão de infância - ou apenas a sonhar... mas como todos temos que trabalhar, e como já tenho um pequenino para educar, a vida obriga-me a fazer coisas menos aprazíveis, tal como ter reuniões o dia inteiro, fechada numa sala com alguns colegas de profissão.
Já tive pessoas que me sugeriram tentar publicar o que escrevo, mas ainda não tive aquela coragem necessária, porque posso ser muito bem recebida, como também ser rejeitada, e são os meus sentimentos de anos em jogo, não posso correr esse risco!
Aguns poemas já pûs aqui, e aqui, aqui, e por fim aqui também. Boas leituras!
P.S. - caso achem os poemas muito pirosos, peço encarecidamente que não o comentem... eu sou frágil, ora bolas! :)
Estava apaixonada!
Tenho alma de poeta, escrevo sobretudo quando estou em baixo, ou triste, ou melancólica...
Raros poemas fogem ao tema do Amor, mas se este é o sentimento mais importante, do que me envergonhar?!
Durante uma década (ou mais) escondi uma pasta carregadinha de poesia. Tinha vergonha, porque são os meus sentimentos, é toda uma adolescência ali... e hoje, felizmente, já consigo lê-los e dá-los a ler a outros.
No fundo, sempre me senti patética, por sentir aquelas coisas todas, por ter vivido uma adolescência enfiada em casa a escrever, quando os meus colegas íam sair.
Mas hoje não me importo nada!
Possivelmente não seria a Sofia que sou hoje se não tivesse amado daquela maneira, se não tivesse descarregado na escrita o que me ía na alma e no coração.
Tenho a perfeita consciência que, ao imortalizar na escrita certos amores, eles me pertencerão sempre... fui eu que os vivi, mesmo só daquela maneira, e quando releio toda a pasta ainda hoje consigo recordar-me da angústia mas também da felicidade que é sofrer-se por Amor.
Para além das paixões próprias de uma adolescente sonhadora, também cheguei a escrever sobre temas importantes, como o caso da droga, porque vi muitos jovens enveredarem por esse caminho tortuoso, e, até, muitos acabarem por desaparecer.
Se a minha vida fosse um pouco diferente, logisticamente falando, haveriam períodos de tempo em que me fecharia em casa a escrever como uma doida, a desenhar - uma outra paixão de infância - ou apenas a sonhar... mas como todos temos que trabalhar, e como já tenho um pequenino para educar, a vida obriga-me a fazer coisas menos aprazíveis, tal como ter reuniões o dia inteiro, fechada numa sala com alguns colegas de profissão.
Já tive pessoas que me sugeriram tentar publicar o que escrevo, mas ainda não tive aquela coragem necessária, porque posso ser muito bem recebida, como também ser rejeitada, e são os meus sentimentos de anos em jogo, não posso correr esse risco!
Aguns poemas já pûs aqui, e aqui, aqui, e por fim aqui também. Boas leituras!
P.S. - caso achem os poemas muito pirosos, peço encarecidamente que não o comentem... eu sou frágil, ora bolas! :)
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