25.2.08

Saudades do impossível


Tenho saudades de ti...
De sentir o calor do teu abraço,

apertando-me em teu regaço,
dizendo que me amas a mim.

Sinto falta, Amor,
de toda aquela loucura,
vivida com imensa doçura,
onde nos deixámos ao sabor.

Não sei viver sem a paixão,
que nos envolveu, outrora!

vou recordá-la pela vida fóra,
viver sem ti é solidão.

E o tempo arrastou
num ano de sofrimento
todo o nosso envolvimento
que para já terminou,

mas que eu não quero apagar
do meu corpo, alma e mente...
Porque isto é amor para sempre
um doce amor que sabe esperar!

Um dia vais tu dizer
que chegou a nossa hora
de vivermos os dois, agora,
sem esse dia não vou morrer.

Ainda hei-de sentir no corpo

o arrepio que a tua barba provoca
deixando-me feito louca
como se tudo fosse tão pouco!

Sofia Felizardo

3 comentários:

Celeste disse...

Cheer up :)

Sofia Feliz disse...

Celeste, não achas um pouco brejeiro? eu acho... mas já não me ralo muito com isso. Apeteceu-me escrever, saiu assim e pronto!!

Celeste disse...

Não, não acho... conseguir-se escrever assim sobre o que nos vai na alma (e no coração) é um dom. E um exercício de auto-análise corajoso.

Beiji** :)
PS: Eu não consigo encontrar palavras belas o suficiente para fazê-lo. E sou mais de espalhar as brasas antes que me queimem ;)