1.11.07

Feriado em grande

Hoje acordei cedo e, de repente, veio uma súbita vontade de ir passear com o meu filho, porque o meu marido tinha combinado ir andar de bike para a Serra de Sintra.
Não me apetecia nada ficar encafuada em casa, num dia solarengo como o de hoje...e então lembrei-me que era o dia ideal para também eu ir para Sintra, deixar o carro por cá, e deslocar-me de comboio, pois o meu filho é doido por comboios.
Esperei que ele acordasse, arranjámo-nos e lá fomos os dois, ele em êxtase, direitos à estação, para uma aventura (que eu esperava sem surpresas desagradáveis) até à bela vila de Sintra.
Assim que o comboio partiu o miúdo delirou, todo ele era excitação, a dar a dar às pernocas penduradas, olhando a paisagem e fazendo imensas perguntas.
Chegámos rapidinho ao destino e iniciámos o caminho da Volta do Duche, com direito a contemplar esculturas - entre elas uma de um professor antigo, o Pintor Lívio de Morais - e também a beber na Fonte Mourisca a água fresca e pura da serra.
O pequeno já estava um pouco cansado, prestes a pedir colo, quando avistámos o motivo do nosso passeio - o Museu do Brinquedo.Foi giro ver todos aqueles brinquedos, já usados pelas mãos de crianças à muito tempo atrás, e também perceber que o meu filho não é apenas um miúdo que só quer coisas do mundo de hoje...ele mostrou muito interesse nos carrinhos de lata e de madeira, nos barquinhos e sobretudo nos imensos aviões suspensos no tecto.
Foi uma visita demorada, com direito a andar de joelhos no soalho de madeira, em frente às vitrines carregadas de bonecas, casinhas, comboios, barcos, soldados, bicicletas...
No final, convenci o miúdo a fazer um desenho - um cabeçudo, que é só o que ele desenha - e afixámos no placard dos desenhos das crianças.
Depois desta visita, levei-o a ver as charretes puxada por cavalos, a contemplar as enormes chaminés do Palácio da Vila, que o deixaram de boca aberta...e também, senão seria uma perda de tempo, fomos à Piriquita comer um famoso e delicioso Travesseiro.
Depois, já de barriguinha cheia, e com um saco com travesseiros para levar para casa, lá seguimos caminho, voltando à Fonte Mourisca para matar a cede e tomámos o caminho da estação.
Nisto tudo, a manhã foi muito positiva:
passeámos imenso, respirámos ar puro, embebemos cultura, estreitámos laços entre mãe e filho e, ainda, tivemos imensa sorte, porque na viagem de comboio sobrevivemos sem assaltos ou violência.
Que estes dias se repitam muitas vezes...da próxima será ao Palácio da Pena e ao Castelo dos Mouros, que o pequeno diz querer ver o Rei e a Rainha...tadinho!

4 comentários:

Anónimo disse...

"tadinho"... diz a "princesa-sofia"

:D

Taralhouco Anónimo disse...

Eina pá Sofia, que saudades de Sintra :P

Fogo, até parece que viver para o fim do mundo hein?!

Qualquer dia tenho de ir rever essas paisagens... e quando for claro que telefono para vires com o casal taralhouco comer uma queijada à SAPA (as nossas preferidas).

:)

Beijinhos.

p.s. Oh tont@ também andas por aqui?!

Irra o mundo é mesmo uma aldeia!!

hehehehehe

Taralhouco Anónimo disse...

Adenda:

Onde se lê "até parece que viver para o fim do mundo"

deve ler-se

"até parece que fui viver para o fim do mundo"

Sim, tenho noção que é uma adenda taralhouca :P

Sofia Feliz disse...

Pois pois, sr. taralhouco...estou a ver que nem as saudades das vistas magníficas da Serra de Sintra chegam para eu ter o previlégio de uma visita do casal Taralhouco.

À qto tempo não vens cá?!

Acho que em tempos me prometeste um cafézito...estou a perder as esperanças...
estou a ver que ainda eu tenho que passar por ti na aldeola!!!
:P