São geladas,
as minhas lágrimas,
de virem do coração
que gelou de tanto doer.
São amargas,
as minhas lágrimas,
por surgirem da dor
e do sofrimento.
São pregos...
cada lágrima é mais um prego
espetado no meu ser,
não deixando esquecer...
São restos
do que sou e do que fui.
são amostras
do que sinto.
São [des]ilusões
que me fazes passar,
por cada vez que te perco,
por cada vez que te ausentas de nós...
São tristezas,
que não consigo impedir
de sairem da minha cabeça
e que acabam espalhadas no chão!
São vontades
de querer mudar sem sucesso,
de querer ter esperança,
sem saber como!
São desespero:
por sentir-me assim,
sempre que me magoas,
sempre que te ausentas de mim.
São, acima de tudo, lágrimas
choradas, sofridas, caladas, moídas,
amarguradas, perdidas
nesta vida que parece não saber as secar!
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