Ao acordar, bem cedo,
procuro-te e tu não estás.
Saíste, em segredo,
e levaste as coisas más,
tudo aquilo que nos separava,
dentro de uma simples mala,
agora por ti suspirava
desde o quarto até à sala.
Corro cada metro quadrado
desta casa, que foi tua,
cabisbaixo, apavorado,
por estar só, na solidão crua.
Foi por minha culpa
que tudo descambou ...
Não soube resguardar-te
da loucura que me abalou.
Procurei ter-te só para mim,
punindo-te com a carência
de tudo e , por fim,
sofro agora a tua ausência.
Tinhas razão quando falavas
que assim não dava para viver
Mas o ciúme que sentia de ti
não me deixou combater
esta força tão imponente,
que era querer-te até mais não!
Se te soubesse tão descrente
de nós, teria evitado a solidão!
by Sofia Felizardo
Saíste, em segredo,
e levaste as coisas más,
tudo aquilo que nos separava,
dentro de uma simples mala,
agora por ti suspirava
desde o quarto até à sala.
Corro cada metro quadrado
desta casa, que foi tua,
cabisbaixo, apavorado,
por estar só, na solidão crua.
Foi por minha culpa
que tudo descambou ...
Não soube resguardar-te
da loucura que me abalou.
Procurei ter-te só para mim,
punindo-te com a carência
de tudo e , por fim,
sofro agora a tua ausência.
Tinhas razão quando falavas
que assim não dava para viver
Mas o ciúme que sentia de ti
não me deixou combater
esta força tão imponente,
que era querer-te até mais não!
Se te soubesse tão descrente
de nós, teria evitado a solidão!
by Sofia Felizardo
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