(foto tirada daqui)
Pedras brancas, que brancura,
que se impõem no caminho
conto-as todas, uma a uma,
enquanto deambulo sem destino.
Pedras brancas, de alvura inviolável,
que se ajeitam, em fileiras,
só para eu pisar,
pedras amigas, pedras matreiras.
Pedras que escondem os passos
de quem já perdeu a conta
das voltas que a vida dá,
num jardim, numa calçada,
tanta pedra amontoada!
Pedras brancas, negras pedras,
de um negrume que dá dó,
tantas pedras negras juntas
ferem este coração tão só!
Pedras negras, como queria
poder pintá-las com a cor
do céu, dos rios, das flores,
da amizade, dos sonhos, do amor!
Sofia Feliz
Pedras brancas, que brancura,
que se impõem no caminho
conto-as todas, uma a uma,
enquanto deambulo sem destino.
Pedras brancas, de alvura inviolável,
que se ajeitam, em fileiras,
só para eu pisar,
pedras amigas, pedras matreiras.
Pedras que escondem os passos
de quem já perdeu a conta
das voltas que a vida dá,
num jardim, numa calçada,
tanta pedra amontoada!
Pedras brancas, negras pedras,
de um negrume que dá dó,
tantas pedras negras juntas
ferem este coração tão só!
Pedras negras, como queria
poder pintá-las com a cor
do céu, dos rios, das flores,
da amizade, dos sonhos, do amor!
Sofia Feliz
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