Cá estou eu de novo

Voltei de viagem.
Foi uma semana cheia de novidades, algumas menos boas, como é o caso de aterrar em Praga e as malas não aparecerem!
Ok...não se pode desesperar. Mas alguém já passou por isto? Ter que andar ao frio porque chove e resolvemos viajar de sandálias e de manga curta?
Bem, a primeira coisa foi comprar um ténis e meias quentes, para além de um casaco.
Assim já se suportava melhor...o 2º murro no estômago, foi ver o quarto do hotel.
Nada tinha a ver com a publicidade na net.
Lá foi a Sofia direitinha à recepção reclamar...e como quem não chora não mama, lá nos deram um quarto melhorzito, já com ar-condicionado.
No dia seguinte, tomamos o pequeno-almoço e lá fomos à descoberta da cidade de Praga, ainda sem as malas, snif!
O centro da cidade encantou-me: é uma cidade cheia de turistas, muito animada.
Fomos ver os principais monumentos, embora o célebre relógio astronómico seja uma desilusão. Além disso, não sei o que passou na cabeça dos Tchecos para construirem casas em frente às entradas das igrejas...enclausuraram as catedrais.
a ponte Carlos é sempre apinhada de gente...quase não dá para apreciar a contrução da ponte.

Passeamos no castelo, andamos nos jardins, vimos as vistas...foi um dia sempre a andar!

No regresso do castelo de Praga (para mim é um palácio e não um castelo), passeamos no bairro judeu e comemos um gelado muito fixe.

Foi o dia todo a girar!

Infelizmente, chegados ao hotel as malas ainda não tinham aparecido, o que me deixou irritadíssima. Fomos dormir, no dia seguinte tinhamos a viagem de comboio para Viena...

À 1h30 da manhã ligam da recepção a informar que as malas tinham sido entregues pelo aeroporto, finalmente! Levantei-me e fomos lá buscá-las...as coisas íam começar a correr bem!

Viagem para Praga e Viena! :D

Finalmente! São 22h30 e parece que já está tudo pronto para esta viagem tão apetecida.

Amanhã, às 7h45 o avião levanta vôo, rumo a Praga, com escala em Bruxelas.

Será uma viagem romântica, a dois, para re-namorarmos um pouco, visto que com o André tem sido muito difícil namorar em paz.

Por falar no meu pequenito, ficou hoje em casa dos meus sogros, em Setúbal...o meu coração ficou desfeito, quando deixei!

Não queria separar-me nunca dele, mas com a experiência da viagem de Dezembro passado, à Ilha da Madeira, deu para ver que o André ainda é muito pequeno para estas aventuras e que não tem feitio para viagens e passeios destes. Se ele fosse comigo, seria muito penoso para ele, e também para nós, que teriamos que lidar com as birras do miúdo!

E faz-lhe bem conviver com os avós!!

Mas ser mãe tem destas coisas: separar-me da minha cria, aguentar 8 noites sem poder aconchegar os lençóis e ler-lhe uma história, sem receber os beijos e abraços apertados de manhã, bem cedo, não ver o seu sorriso aberto e o seu olhar tão lindo, ouvindo dizer 'gosto muito de ti, mamã'!

Felizmente, sei que vai correr tudo bem, nós vamos aproveitar ao máximo a viagem - quem sabe se a menina que ambos queremos será made in Vienna ou made in Prague :))) - vamos tentar, com certeza! ;)

E o meu querido filho vai divertir-se muito com os avós, e o tempo vai passar a voar para ele, sem que sinta muita falta do aconchego do colo da mãe. E vai sobreviver inteiro, sem se partir todo no terraço, a brincar na piscina! (Assim espero!)

Porque será que me sinto stressada? Será do vôo (com as recentes notícias dos possíveis atentados aéreos) ou de deixar o meu filho longe da minha protecção?

Que da próxima vez que aqui venha ao blog, seja com boas notícias...Boas férias!!!

Esperando o dia de amanhã!

É mesmo assim que me sinto: espero uma resposta afirmativa de emprego, espero sábado e a viagem de férias, espero que o tempo melhore para ir à praia...
vivo à espera de qualquer coisa...n sei ao certo o que me deixaria satisfeita e me impediria de procurar sempre mais e mais!
No meu horizonte aparecem as nuvens a intimidar-me. Não posso dar-lhes muita importância, mas também não consigo ignorá-las.
Deveria sentir-me feliz com a felicidade dos outros...mas não sinto! Será isto puro egoísmo?
Ou será porque estou indecisa?
'Mau tempo no canal' é uma frase que me assenta que nem uma luva! Ando a evitar desmoronar, ando a tentar sustentar os meus alicerces...mas está difícil.
Seria mais fácil emigrar...ou bater com a cabeça e perder o norte. Assim é que é difícil viver e, pioo que isso, conviver com segundos e terceiros.
As angústias têm regressado, lentamente, para mostrar que são elas que mandam e não eu. Eu apenas vivo aqui, prisioneira deste corpo e desta mente, sem poder conhecer o mundo lá de fóra.
À que ter esperança por melhores dias...algum dia terei que ter mais sorte, a vida não me pode dificultar a toda a hora. E a acreditar nos ciclos de 7 anos, agora estarei prestes a entrar num ciclo favorável, visto que os últimos 7 anos foram anos cheios de contrariedades!
Bem, cá fico nas angústias de ter no peito um músculo que insiste em pregar-me partidas...tenho é que ver se o meu cérebro, vence o coração. :)

Agora será desta?

As fotos estavam difíceis de sair! :P

Uma tarde agradável

Foi na 4ª feira: decidi levar o meu filho e o meu afilhado a um Parque Infantil, na antiga Fábrica da Pólvora.
Eles adoraram!
Para além dos baloiços e dos escorregas, fartaram-se de jogar à bola.
O parque da Fábrica da Pólvora tem jardim, restaurante, café-bar, e até um auditório ao ar livre, para além de todos os aspectos relacionados com a antiga função deste local.
Aqui ficam algumas fotos da bela tarde lá passada.
Os filmes, fica a promessa que depois de editados serão publicados aqui.

Mais um dia que passa, menos um para viver!

É duro mas é verdade.
O tempo esgota-se a cada fracção de segundo, é impossível pará-lo, por muito que gostasse de, volta e meia, fazer uma pausa (com Kit-Kat ou não! :P ).
O mais importante é que consigamos aproveitá-lo da melhor forma.
Sendo assim, este dia à partida já está perdido...aqui estou, na lanzeira em que se tem tornado a minha vida, ultimamente.
Isto de ter férias sozinha, sem companhia, é demasiado aborrecido e pior que isso, é desesperadamente viciante o ócio, não fazer nenhum...
Quando é que chega Setembro?!

Eu sei, deveria ocupar o meu tempo com coisas válidas, por exemplo, tentar ler um bom livro; acontece que não tenho tido vontade nenhuma de o fazer. E isto é demasiado perigoso.
Quando eu, Ana Sofia, um bicho irrequieto por natureza, me recuso a ler ou a fazer outras coisas que me dão prazer(sair de propósito para comprar um gelado!), então algo vai mal no país das maravilhas!!!
o que se passa comigo, porque não consigo eu arranjar força anímica para viver:
um viver intenso, descompassado, inquietante.
É isto que sempre quis...parar é morrer, e eu sinto-me a finar lentamente.
Como conseguir mudar? O que fazer para me animar?
A angústia que vivo, ano após ano, neste fim de ano lectivo, é tão grande que chego a travar a respiração e tento apagar todos os pensamentos da minha mente!

Quero apenas viver, sem preocupações, buscando a felicidade aqui e ali, perder-me de amor por alguém...coisas que já lá vão no tempo, pertencem a um passado agitado mas muito apaixonante.
Talvez por viver nesta anormalidade de vida, sem coisas importantes que fazer, eu tenha desistido (temporariamente?) de escrever o meu livrito (à quase 1 ano que não lhe toco :( ).
As minhas crises criativas, dão nisto: inúmeras obras começadas, nenhumas terminadas.
Farto-me depressa: se as coisas não se concretizam no preciso momento, acabo por perder o interesse...é assim como um naúfrago, que morre na praia!
Acho que necessito de uma lufada de ar fresco, que me devolva a vontade de viver e de lutar contra esta forma de vida vegetativa.
Agora pergunto: onde vou eu encontrá-la?
Com certeza, não será aqui sentada no sofá ou à frente do computador (que se tem tornado numa dependência demasiado forte para o meu gosto)!

Mas volto a questionar?
Se eu própria reconheço a vegetavividade da minha existência, porquê não dar a volta a isto? Porque continuo aqui, desta forma, sem tentar mudar?

Sofia: só escrever não basta! Hello?!
Acorda para a vida! Descobre algo que gostes de fazer...

Bem que o Nuno tem razão: eu não me interesso por nada, não ambiciono nada de especial. E isto também não é bom.
Apenas sinto que quero dar aulas e viver o dia-a-dia com a minha família.

Ok, sabem muito bem as descidas de rio em kayak, as viagens a outros países e locais, os almoços com amigas e os jantares a dois, os momentos ternurentos de mãe e filho (:D) e vê-lo brincar, ver a planície alentejana, passear em Sintra, ler um bom livro e ouvir um bom som, escrever poesia (à tanto tempo que não... :( ), passear de bicicleta no Parque das Nações...
Mas sinto que falta alguma coisa. Não consigo descobrir o quê!!!

Ai! Tempos de namoro...à 10 anos atrás!

Tony Braxton - Un-break my heart

(mhmmmmm...dançar agarradinhos!)

Em honra aos velhos tempos...

Enapá 2000 - Marilú

(O que dizer dos momentos únicos na Ferreira Dias? :D)

Outra nostálgica ;)

Radiohead - Creep

Esta até arrepia...:P

Esta será sempre minha!!!

Bangles - Eternal Flame

Saudades!

Bryan Adams - Heaven

(a adolescência tem destas coisas...o meu ídolo lindo :D:D:D)

Novos ventos, novas promessas!

Dia 1 de Agosto.
Este dia tem muito significado para mim: recorda-me da minha paixão de juventude, faz hoje 13 anos que o conheci, em terras alentejanas.
Era um dia solarengo, ao contrário do dia cinzento que hoje está em Sintra, eu andava de patins, acabadinha de chegar para 15 dias de férias com sol e mar.
Lá estava ele. Jogava voley com um primo. Nunca imaginei apaixonar-me assim!
Quando a bola me tocou, e eu me baixei para apanhá-la, mal sabia eu que, ao levantar-me, me perderia nuns olhos azuis, tão profundos como o mar.
Foi amor à 1ª vista. Não tive palavras para ele...é natural, uma miúda de apenas 15 anos que vê um princípe à sua frente!
Ele já tinha 21 anos, andava na faculdade, estudava Sociologia.
Desde aquele 1º momento em que os nossos olhos se cruzaram, tive a certeza que já o conhecia, não sabia era de onde!
Levei a noite em claro a pensar, pensar...e já estava alto o sol quando me recordei que aquele rapaz loiro de olhos azuis era o princípe dos meus sonhos, que via montado num cavalo branco, no areal de uma praia qualquer.
Quantas vezes sonhei com ele, antes mesmo de saber que ele existia?!
Nos 15 dias seguintes muita coisa aconteceu: a paixão foi crescendo, alimentada por actos e palavras que o meu príncipe me dirigiu - a esperança também aumentou.
Ainda hoje não sei se na realidade ele gostou de mim, ou se apenas se divertia a despedaçar o coração de uma jovenzinha imatura! Acho que a dúvida vai ficar para sempre.
Hoje, passado todos estes anos, tenho a certeza que o sofrimento que passei com esta paixão louca de juventude, deu frutos. Cresci muito à conta disto. Sou uma mulher diferente do que pensava na altura vir a ser.
Não me arrependo de o ter amado...
Porque será que apenas me arrependo de não ter sido capaz de lutar para o ter?!
Porque me arrependo de não me ter declarado abertamente?!
Porque fiz tantos joguinhos infantis para o ver e o contactar?!
Hoje, mulher, casada, com um filho, vejo o quanto fui criança naquela altura, em que julgava já ser crescida.
Mas tudo na vida tem um propósito, e se sofri foi com o intuito de crescer e de aprender a lidar com a frustração e com a rejeição.
Não seria a Ana Sofia que sou se não tivesse amado o Miguel!

Agora, 1 de Agosto de 2006, após nova entrevista de emprego, espero que a sorte esteja do meu lado e seja agora o momento pelo qual anseio à alguns anos - a tal da estabilidade que procuro, no campo profissional.
Espero realmente que seja esta a minha GRANDE OPORTUNIDADE e que possa semear e colher mais tarde.

Que este dia 1º de Agosto me reserve mais alegrias que à 13 anos atrás, e que dure mais que os míseros 15 dias de loucura, seguidos de 2 anos de tortura.
Que os ventos de hoje façam as promessas tornarem-se realidade. Para que consiga ser feliz completamente, para poder tornar os outros mais felizes.
:D